Livros de terror para você ler nessa sexta-feira 13
Se assistir a um filme de suspense já deixa a gente
com cabelos em pé, imagine como é ler um livro?
O vilarejo - Raphael Montes
Em 1589, o padre e demonologista Peter
Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio atribuindo
a estas entidades o controle de invocar o mal sobre
os seres humanos. A partir desta
documentação teológica que Raphael Montes elabora sete histórias situadas em um vilarejo isolado,
apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar em função de
fatos inexplicáveis, e pouco a pouco o próprio
vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome. Apesar
de não necessariamente sequenciais, as tramas se relacionam de forma
sofisticada, levando o leitor a uma assustadora conclusão final.
O iluminado - Stephen King
O que chamamos de romance,
pode assumir uma conotação assustadoramente aterrorizante. No clássico de
Stephen King, Jack
Torrence, ex-professor universitário e escritor, consegue um emprego de zelador
em um velho hotel, e acha que será a solução dos problemas de sua família: não
vão mais passar por dificuldades, sua esposa não vai mais sofrer e seu filho,
Danny, vai poder ter ar puro para se livrar de estranhas convulsões. Mas as
coisas não são tão perfeitas como parecem. O hotel é uma chaga aberta de
ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um embate entre o bem e
o mal terá de ser travado. Danny Torrance é uma criança capaz de ouvir
pensamentos e transporta-se no tempo. Ele é iluminado e, por isso, a saga do
livro se dedica a responder se tal virtude seria uma bênção ou uma maldição.
Eu estou
pensando em acabar com tudo - Iain Reid
Perturbador
e claustrofóbico, o livro revela a intimidade de um casal. Jake conduz o carro em que ele e a namorada, que narra
a história, vão à fazenda dos pais do rapaz. Durante a longa viagem por
estradas desertas e escuras, a garota, atormentada com a perseguição de um
homem misterioso que deixa sempre a mesma mensagem de voz em seu telefone,
pensa em encerrar o relacionamento com Jake. O trajeto é narrado entre
estradas escuras e sombrias e, talvez, seja muito tarde para o fim do
relacionamento. A sensação de desconforto é constante em cada página do thriller. Vale lembrar que este é o primeiro
romance do escritor canadense Iain Reid. Reid, une,
numa narrativa profundamente psicológica, tanto referências de terror clássico,
quanto elementos de suspenses menos tradicionais, sustentando a trama para além
das limitações inerentes ao gênero.
Imagine
um conto de fadas não muito convencional. No lugar de príncipe e princesas,
encontramos fantasmas, sereias e licantropos. Antes de tudo, “a menina submersa” é uma grande
história de amor construída como um quebra-cabeça pós-moderno, uma viagem
através do labirinto de uma crescente doença mental. Um romance repleto de
camadas, mitos e mistério, beleza e horror, em um fluxo de arquétipos que
desafiam a primazia do “real” sobre o “verdadeiro” e resultam em uma das mais
poderosas fantasias dark dos últimos anos. O
livro é repleto de realismo mágico e terror a partir de um universo simples e
trivial. Um dos diferenciais desse livro é a aproximação com grandes
literaturas – Lewis Carrol, Emily Dickinson e a Ofélia, de Hamlet. Considerado uma “obra-prima do
terror” da nova geração, o romance é repleto de elementos de realismo mágico e
foi indicado a mais de cinco prêmios de literatura fantástica, e vencedor do
importante Bram Stoker Awards 2013.
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