A inspiração para escrever

Eu odeio o frio. E não me importa as justificativas que as pessoas dêem, mesmo que sejam válidas a favor do frio: eu sinto muita falta do verão. De estar com as costas pingando de suor, dos shorts e tops curtos, de dias longos. Depois de ter uma péssima noite de sono, regada a remédios, nariz congestionado e muita tosse, e de ter um dia de muito trabalho e corpo fraco, olho para a sacola de lixo cheia de papel higiénico e tento me alegrar. E assim surgiu o Top 10 músicas da Taylor Swift: Thai Vibes Edition.


Já estava querendo fazer esse post a muito tempo, mas foi realmente a saudade de um verão cruel que finalmente me mobilizou. Então, na minha ingenuidade, mandei em um grupo de amigos, "por que amamos a Taylor Swift?". E como pessoas amargas, que não sabem cultivar a boa música (com exceção de um que admitiu ouvir os álbuns dela enquanto treina), as respostas foram bem apáticas. Em outro grupo, fui chamada de Luna, e ainda estou refletindo sobre o significado disso. Se for a Lovegood, uau, agradeço o elogio.

Sobre gostar da Taylor Swift

Sabem qual é a verdade? A Taylor Swift é uma mulher loira e branca padrão, então realmente, por que raios gostamos tanto das músicas dela? Ainda não esqueci o tratamento que ela deu aos fãs brasileiros. Fala sério, nem mesmo com a morte de uma fã ela parecia disposta a tratar a gente melhor, e olha que fizemos loucuras pra conseguir estar no show dela. Eu de verdade, queria poder dizer que superei, e que depois daquilo, não consumo mais as músicas dela. Mas sejamos francos, continuei ouvindo a versão original de "Better Than Revenge" e nenhum discurso feminista, por melhor que eu seja, me faria parar de ouvir. Então não, definitivamente não vou parar tão cedo de consumir essas músicas. Ninguém é perfeito, ne?

Foto: Divulgação

E então, vem a próxima dificuldade: como escolher as 10 músicas favoritas de todos os tempos da Taylor Swift? É uma tarefa muito difícil, principalmente porque o Top 10 muda de tempos em tempos. Esbocei essa lista incontáveis vezes, e tenho certeza de que se eu estiver viva daqui a uns cinco anos e for reler essa matéria, essa lista terá mudado de novo. E minha versão de 15 anos ou 20 teriam outras listas. Sempre tem um novo lançamento que ocupa seu coração e mente, ou uma situação em específico que te fez ouvir algo N vezes. Mas acho que, enfim, cheguei a um consenso e UAU, até que a lista ficou bonitinha.

Thai Vibes Edition

As músicas a seguir retratam pedaços dos meus altos, baixos, reviravoltas e paixões contados pela mistermind Taylor Swift. Essa lista é mais do que um ranking de músicas favoritas, é um mapa emocional. Cada faixa representa uma parte minha: o que já senti, o que superei, o que ainda dói e o que aprendi a dançar no meio do caos.

Tem confissão, tem orgulho ferido, tem romantismo brega, tem deboche com batom vermelho. Tem a menina encantada, a mulher que aprendeu a dizer não, e todas as versões no meio disso. E como toda boa história que não cabe num final fechado, tem também um bônus track com a minha versão pop, irônica e cheia de glitter emocional. Porque viver intensamente também é arte, e aparentemente escrever também. E deixo bem reforçado desde já que essa lista não segue uma ordem de predileções (mas caso queira saber a minha ordem do momento, manda uma mensagem que te conto!).

 Top 10 Taylor Swift 

1. Enchanted

Lançado em 2010 no álbum Speak Now, "Enchanted" foi inspirada em uma carta que a Taylor escreveu para uma pessoa que ela conheceu uma vez, em uma noite, e ficou encantada olhando para essa pessoa. Ela nunca chegou a enviar a carta, até onde sabemos, mas ela transformou essa poesia épica em uma letra de música tão linda e tão fofa, ao mesmo tempo que é agridoce. 

Foto: @taylorswift/Instagram


Você não sabe o final da história, pela música, e fica torcendo para que dê tudo certo. Okay, meu lado fanfiqueiro que é apaixonado por romances torce para um final feliz. Na vida real, o cara por quem ela se encantou respondeu com outra música, e disse que também ficou encantado por ela. Taylor nunca respondeu, mas é isso.

Essa música significa todos esses momentos aleatórios, quando estamos em lugares desconhecidos, entediados, e de repente olhamos uma pessoa no meio dessa multidão, e ela faz seu coração acelerar. Você sente que já conhece essa pessoa, apesar de nunca tê-la visto, e é melhor eu parar por aqui, antes que escreva um livro. E sim, essa música cantada ao vivo no The Eras Tour, com ela vestida de princesa foi inesquecível, e das diversas histórias que escrevi, podem acreditar que criei diversos personagens que tiveram um momento "Enchanted", e com certeza aquilo foi só a primeira página, e não um algo parado no tempo.

2. The Story of Us

Também lançado em 2010 no álbum Speak Now, "The Story of Us" é uma aula de narrativa impressionante. Ela consegue descrever como, em pouco tempo, você vai do amor a um silêncio constrangedor, e por mais curto que seja algo, pode ser cruelmente doloroso e muitas vezes? Não existe absolutamente nada que você possa fazer para consertar isso. Uma vez, a Taylor disse que escreveu essa música no chão da biblioteca de uma faculdade, e faz um terrível sentido quando você olha o clipe.

Uma das minhas maiores tristezas de sempre é não ter ouvido essa relíquia ao vivo, já que infelizmente ela só foi tocada no "The Eras Tour" como surprise song e antes disso, nunca tive dinheiro pra ir a um show. Não que ela também fosse a super diva acessível aos brasileiros, né? Quem sabe daqui a 10 anos.

Foto: Taylor Swift e Big Machine Records./Divulgação

A primeira vez que eu o clipe dessa música passando na Mix Tv ou MTV Hits, algo que já nem lembro, foi surreal. Uma sensação que, mais de uma década depois, se mantém. Porque além da letra ser simplesmente o resumo de uma história de amor, você poderia facilmente transformar na história de romance de dois nerds. Sério, tem coisa melhor do que ser ambientado em ambiente acadêmico, livros, biblioteca e época de provas? Uma blusa social branca, uma gravata dourada, uma saia curta e meias pretas. E nunca vi a Taylor tão lindinha.

3. You Belong With Me

O ano era 2008 e Taylor Swift lançava seu segundo álbum de estúdio, o Fearless. E essa foi o primeira música que eu tive consciência de que Taylor Swift existia, e foi o início de um caminho sem volta. Essa música  fez uma geração inteira gritar “she wears short skirts, I wear T-shirts”, e se apaixonar pelo "carinha que aparece no filme da Hannah Montana!".

Foto: Taylor Swift/Youtube


O curioso é que o primeiro clipe que vi dessa música nem foi o original, foi uma montagem que fãs do casal Hermione e Rony (saga Harry Potter) fizeram. Nunca mais achei aquela montagem, mas agradeço imensamente a essa criatura desconhecida. E quando assisti o clipe pela primeira vez, o original, foi IMPOSSÍVEL não me identificar. 

Você sabe, a nerd que serve para ser amiga, mas que nunca vai além disso? Que olha para as populares, e se ressente pelo fato de elas terem algo que ela não consegue nem competir? Tudo bem que nesse caso em específico, penso na quantidade de vezes que perdi o cargo de representante de turma, porque uma garota mais legal e popular concorria e vencia, pra semanas depois elas nem lembrarem do cargo... Não que eu guarde rancor, mas é, mesmo princípio.

Obrigada, Taylor, por fazer a música em que, ao invés da popular ser lembrada, a nerd esquisita com seu moletom, óculos de garrafa e microfone de escova de cabelo é destaque! A euzinha de 13 anos se sentiu vista!!

Essa foi a primeira música country da Taylor a bater mais de 1 bilhão de views e não, ele não merecia ter terminado o clipe com ela (:

4. Back to December / Apologize / You’re Not Sorry

É realmente muito difícil fazer um Top 10 de músicas da Taylor Swift, então tive que dar uma leve trapaceada e juntar aqui. Back to December foi lançado em 2010 no álbum Speak Now, e foi uma música dedicada ao ator Taylor Lautner, um dos melhores namorados que a cantora teve. Sim, esse mesmo, o Jacob de Crepúsculo. Na letra, ela descreve como sente muito por não ter valorizado alguém o suficiente, quase como um pedido de desculpas, e de como ela voltava para o mês de dezembro, de tempos em tempos.

Hoje, eles são amigos (Lautner e Swift), inclusive a esposa dele é muito fã da Taylor. Mas, durante anos, no meio de tantos ex namorados horríveis, Lautner e essa música foram uma sombra com água fresca na vida dos swifts. 


Apologize é uma música do OneRepublic, em que eles retratam sobre uma pessoa que machucou outra, e que às vezes, é tarde demais para pedir desculpas.

Eu disse que é tarde demais para se desculpar, é tarde demais

 

"You're Not Sorry" foi lançado como single promocional do álbum Fearless, cuja tradução é "Você não está arrependido". O que essas três músicas tem em comum? A live realizada em 2011 durante a Tour Speak Now, onde a Taylor fez um mashup que misturou um pedido de desculpas, um coração partido e uma dose de maturidade emocional. O Apologize intensifica o peso desse arrependimento, e ela tocando sozinha piano com vocais tão potentes e essa iluminação azul, deixou a plateia muda. Eu, particularmente, prefiro mais essa versão do que a original de Back to December, pela carga dramática.


Eu diria que já tive o coração partido por certas amizades e várias desilusões amorosas, mas também tive minha cota de babaquice. Essa vai pra todos que já magoei, mesmo sem intenção. Sei que às vezes, pedir desculpas não é suficiente (só pra quem me arrependo, alguns seguem merecendo meu silêncio e desprezo).

5. New Romantics

Lançado originalmente apenas na edição deluxe do álbum 1989, apenas em 2016 New Romantics se tornou single oficial, com clipe repleto de imagens da 1989 World Tour. Mas fui conhecer essa música de um jeito diferente. 

Foto: Taylor Swift/Youtube

Na época, eu vivia no site Nyah! Fanfiction e estava com dois livros sendo publicados. Me lembro de começar a receber dezenas de comentários, e uma das minhas primeiras fãs ali tinha o nick de perfil como "New Romantics". Enquanto eu achava surreal o fato de que tinha gente gostando e acompanhando os capítulos desses meus livros, acabei pegando carinho por essa pessoa, que parecia comentar em todos e me mandava até DM. Infelizmente, parei de escrever e postar livros em meados de 2017, mas lembro com carinho dessa leitora quando ouço essa música. Me apaixonei pela letra, pelo clipe, e até hoje amo de paixão e me faz lembrar dos meus livros, de todas as histórias que ainda quero escrever. 

"Eu poderia construir um castelo com todas as pedras que já jogaram em mim"

Essa é uma daquelas músicas em que você celebra a liberdade, chora pelas coisas tristes, mas sente alívio, com o rosto cheio de Glitter. Eu realmente curto demais a vibe dessa.

6. Now That We Don’t Talk

Foto: Buda Mendes/TAS23/Getty Images for TAS Rights Management

Sabe aquela música que fala mais de ausência do que brigas? É uma música cortante, e ao mesmo tempo que é dançável, é triste. Poderia ser sobre romance, mas gosto de pensar em amizades. Quantas pessoas, ao longo da vida, fomos deixando de conversar por motivos que hoje, seriam banais? De pessoas, que fomos nos afastando naturalmente, e nem sabemos explicar o motivo direito dessa separação? Será que algo poderia ter sido diferente? Não sei, e não vale a pena cavar certos buracos de volta. Mas essa música descreve tudo isso, e ela foi uma grata surpresa.

Essa faixa faz parte do álbum 1989, o quarto álbum da Taylor lançado em 2014, mas essa música só veio aos ouvidos dos fãs em 2023 na Taylor's Version, quando ela regravou o álbum inteiro (treta com antiga gravadora) e essa música apareceu ali como From the Vault.

Além da letra, o que tornou essa música especial pra mim, foi ela ter sido tocada ao vivo pela primeira vez no show da Taylor Swift que eu estava. "Nunca cantei essa música ao vivo antes, vamos ver como me saio", a Taylor disse antes de tocar a faixa no violão. E mesmo tendo sido disponibilizada apenas algumas semanas antes nas plataformas digitais, o estádio inteiro parecia saber cantar. Tipo, gente, ela guardou essa música por quase 10 anos antes de lançar, e que música!! E eu tava lá!!!

7. Safe & Sound (feat. The Civil Wars)

Foto: Imagem do vídeo musical para "Safe & Sound".


Essa canção fez parte da Trilha sonora de Jogos Vorazes em 2011, e serve como uma espécie de consolo quando estamos no meio de um fim do mundo. A Taylor chegou a contar que queria uma música que fosse uma mistura de assustador e calmo ao mesmo tempo, e acho que ela conseguiu isso. Essa música ganhou o Grammy de Melhor Canção Escrita para Mídia Visual, e sempre me sinto mais em paz quando ouço.

Sempre fui muito fã da série Jogos Vorazes, o que já me remete a uma sensação de nostalgia, de uma época em que os filmes ainda estavam sendo lançados, e existiam RPGs a torto e direito. Mas também sobre o mundo, que continua com guerras, inocentes morrendo, tanta dor e sofrimento. Quando ela canta sobre um novo dia, não deixo de pensar se é uma promessa real, um sonho impossível, ou talvez uma descrição do além-vida. E pensar que tem gente que acredita que a Taylor só escreve músicas sobre ex namorados hein.

8. Lover

Lover, a música inicial do álbum de mesmo nome, foi lançada em 2019, e representa tanta coisa boa. O álbum inteiro é maravilhoso, facilmente um dos meus favoritos de todo sempre, e essa música é tão lindinha. Uma casa, com várias luzes acessas, e vários andares de amor, alegria, calma, de situações cotidianas e coisas reais. Nunca consegui entender como entre até as mais fanáticas fãs da Taylor, tem quem não goste desse álbum. Mas gosto é gosto né, pra mim é difícil engolir no seco Folklore e Evermore e tem quem ame todas as músicas desses álbuns. 

Foto: Divulgação

Acho que, no fundo, é um desejo inato de querer viver tudo aquilo em um futuro distante. No final do clipe, quando aparece o que seria a filha do casal? Caraca... Nunca dediquei nenhuma música desse álbum pra ninguém, e lamento muito por todas as fãs que infelizmente dedicaram pra pessoa errada. Se até a Taylor dedicou o álbum inteiro pra alguém que acabou se tornando uma decepção, o que sobra para o resto de nós? E sim, toda vez que a casa Lover foi queimada no The Eras Tour, eu fiquei triste. Talvez porque nunca tive o coração quebrado dessa maneira, esse acaba sendo um álbum que continua gostoso de ouvir pra mim.

Eu prometo ser dramática e verdadeira demais para o meu amado. 

Alguns anos atrás, eu me sentia em um daqueles filmes, em que a protagonista está com um copo na mão, a bolsa em outra, com um sobretudo grande atrasada para o trabalho no centro de uma das principais avenidas do país. Ah, com certeza era eu. Andando pela Avenida Paulista, pegando meu jornal diário gratuito e cantando todas as músicas desse álbum enquanto tentava esquecer o trauma de pegar trem e metrô lotados em horário de pico. 

9. Long Live (feat. Paula Fernandes)

Foto: Capa do single "Long Live" da cantora Taylor Swift com participação de Paula Fernandes.

Estou um pouco surpresa com a quantidade de músicas do álbum Speak Now que acabei escolhendo para essa lista, e aqui vai mais uma. Long Live foi lançada em 2011 e é uma espécie de tributo a todos que já lutaram com você ou fizeram parte da sua jornada. Turma da escola? Amigos? Família? Consegue pensar nessas pessoas, que te acompanharam por um certo tempo? 

A versão original é super linda e fofa, mas na minha opinião, nada supera a versão em português com a Paula Fernandes. A versão em português só foi lançada no Brasil, e na época, desbancou até Adele das paradas e foi trilha sonora na novela Avenida Brasil. O clipe foi gravado com a Taylor em um show, enquanto partes da Paula Fernandes, gravadas em um estúdio, eram transmitidas nele.

Na época, a cantora Paula Fernandes estava em alta, e acredite ou não, foi graças a essa colaboração que a Taylor Swift passou a ser mais conhecida no país.

Nem sei dizer o que me faz gostar tanto dessa música. A nostalgia? O fato de ter um pedaço em português? A mistura do coutry com nosso sertanejo? O cabelo delas, que estava divino no clipe? Ou o sentimento descrito, de fotos passadas. Talvez porque já fazem 15 anos que vi essa música sendo lançada, ouvindo sempre o "não tenha medo" como um mantra.

10. Should've Said No

Lançado no álbum de estreia Taylor Swift, em 2006, "Should've Said No" é a mais pura essência do country da Taylor. E eu AMO isso. A primeira vez que tive contato com essa música, foi num vídeo de live que ela fez. Na época, ela tinha uns 17 anos, e dá pra sentir um tequinho do nervosismo dela ao ver o clipe. E ainda assim, quando vi essa apresentação, tão simples e tão icônica, meu coração estralou. 

Em um dos comentários desse vídeo, uma das fãs resume o sentimento: "tem tudo o que você espera de uma apresentação em uma única música: seção acústica, troca de figurino, guitarra jogada, suporte do microfone jogado, solo de guitarra elétrica, sacudida de cabelo, chuva".

O olhar dela de choque, felicidade, enquanto todos a aplaudem no final, nossa... e quem diria que anos depois, ela faria uma das turnês mais importantes do mundo? E é engraçado porque, hoje em dia, vendo a tradução da música, olho para trás, e lembro de um homem que achei que um dia seria, sabe, meu futuro marido. Obrigado, Senhor, pelo livramento.

Foram dois anos e meio de um relacionamento a distância, com muitos altos e baixos, mas em um desses baixos, eu coloquei um ponto final, que nunca mais tirei. Anos depois, nós tivemos uma daquelas conversas, que começa com um assunto aleatório, e de repente estávamos discutindo de quem foi a culpa. Hoje, eu canto essa canção tão feliz, porque sei que um pedaço dele, vai se arrepender pra sempre e pensar, "e se eu tivesse feito diferente?". Pois é. Não é incrível a sensação, quando você supera, e sabe que a outra pessoa pode até ter superado, mas depois sofreu com isso, enquanto você seguiu em frente?

E de novo, a Taylor consegue colocar na caneta sentimentos e situações que acho que todo mundo já passou na vida.

 Bônus Track: Thai Mode On™

A lista chegou ao fim, mas obviamente, a era do deboche delicado, da superação com glitter e das respostas quase afiadas não poderia ficar de fora. Tem três músicas que ficaram de fora da lista principal, mas que acho que merecem uma certa consideração.

You Need To Calm Down

Minha era arco-íris com ironia na ponta da língua. Paz, mas sem perder o shade. Houve uma época em que eu amei com a maior intensidade do mundo essa música, mas aí coloquei ela no meu despertador durante meses, e passei a odiá-la. Eu ouvia os toques iniciais, e me tremia. Hoje, já estou quase curada e voltei a amá-la, mas não ao ponto dela estar no TOP 10. E sim, é um dos meus hinos LGBTQIAPN+.

We Are Never Ever Getting Back Together

Na época de estreia, saiu a notícia que esse clipe foi gravado sem pausas, o que por si só chamou muita atenção da grande mídia. Mas de verdade? Ela conquistou meu comemoração em 2012, durante o Video Music Awards. E sim, eu já terminei um relacionamento com essa música. Ele falava tanta merda, e eu mandava trechos dessa música. Acho que ele não acreditou na época que eu não voltaria, mas gente juro, essa música tem poder. Dedicou pra um término, é "the end" sem continuação. É infantil? É. E daí? É cheio de expressões melodramáticas, mas nada que um batom vermelho não resolva.


Época boa, em que Katy Perry, Nick Minaj e Rihanna lançavam músicas maravilhosas e eram vistas na mesma premiação.

Delicate

O clipe é bom, a letra da música é linda, e fala de uma honestidade e aceitação, dentro do invisível. Desde o lançamento, se tornou uma das minhas queridinhas. Ah, o vestido no clipe, um dia eu quero um igual.



Essa foi minha tentativa de montar um Top 10, enquanto volto mais uma vez a escrever para esse site que amo tanto. 8 anos desde o último Top 10, então... espero que tenham curtido, e sei que ficou bem longo, mas fiquem à vontade pra me mandar suas listas de favoritos!

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